A Chuva
Pedro Henrique de Melo
Não sei se haverá mais lágrimas do que risos
queria a vida fosse simples assim
não sei se haverá mais alegrias do que dores
Como deixar as coisas mais simples
Pensando coisas sobre tudo sem ter paz
permanecendo em um momento que não se desfaz
agradeço por um alguém, que um bem me traz
vendo quanto mais simples o simples se faz
Essa chuva que não passa
as águas que um dia eu quis estar
mas o medo se tornou uma constante
de na metade do caminho, me afogar
Essa chuva que não passa
como lágrimas que vem do fundo da alma
e por mais que a sua roupa se renove
sua tristeza não passa e sempre vai se mostrar
não sei se haverá mais lutas que recuos
não sei se o que sei supre o que consumo
não sei se haverá mais idéias do que soluções
mas entre as transições, pesadas lições
desabando sobre as lágrimas que aparo com as minhas mãos
refletindo toda a minha alegria e dor que não foi envão
me amparo e me apego ao que permanece aqui
de uma história bonita que quanto conto, parece triste
Essa chuva que não passa
as águas que um dia eu quis estar
mas o medo se tornou uma constante
de na metade do caminho, me afogar
Essa chuva que não passa
como lágrimas que vem do fundo da alma
e por mais que a sua roupa se renove
sua tristeza não passa e sempre vai se mostrar
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